A Terceira Guerra do Tiberium se aproxima, e a série Command & Conquer (C&C) nunca mais será a mesma. Nos próximos meses, revelaremos muitas informações sobre as facções, o mundo e o enredo de Command & Conquer 3 – Tiberium Wars. O desenvolvimento da história e da ambientação tem sido essencial para este jogo devido à ênfase que estamos dando à criação de uma campanha para um jogador única e um enredo épico digno da franquia C&C. E admito que estou muito empolgado por finalmente poder dividir com vocês as informações e os detalhes de tudo o que fizemos até agora. Com este artigo, começaremos a explorar os detalhes das três facções envolvidas em Command & Conquer 3 – Tiberium Wars. E a primeira delas é a Global Defense Initiative (Iniciativa de Defesa Global), ou simplesmente, GDI. A GDI surgiu como uma aliança militar secreta entre as nações que compõem o G8, uma organização formada para conter a expansão do Tiberium, reverter seus efeitos nocivos no planeta e combater a sinistra Irmandade de Nod, um grupo terrorista que acreditava nos efeitos benéficos da estranha substância para a humanidade. Com o passar do tempo, as nações ampliaram gradualmente os poderes e a soberania da organização, eliminando assim as identidades nacionais dos países participantes. Em 2047, este processo atingiu sua etapa final. Apesar de ainda existirem, tecnicamente, Países Membros individuais, a verdade é que a GDI se tornou uma unidade política e uma superpotência militar. A GDI seria, em termos gerais, o resultado de uma união entre os países do G8, os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e os países membros da OTAN na forma de um único Estado soberano. A GDI controla as únicas áreas do planeta que ainda não foram afetadas significativamente pela infestação de Tiberium. A substância cristalina consome lentamente o resto do planeta, causando catástrofes ambientais que tornaram 30% da superfície terrestre inabitável para qualquer forma de vida conhecida e outros 50% cada vez mais hostil à civilização. Os territórios controlados pela GDI são conhecidos como “Zonas Azuis”, já que continuam, em sua maioria, praticamente livres da contaminação por Tiberium e relativamente a salvo da devastação causada pelas guerras. A situação nestas regiões contrasta diretamente com as “Zonas Amarelas”, áreas ecologicamente comprometidas e arrasadas pelos combates, e as “Zonas Vermelhas”, verdadeiros infernos onde a infestação por Tiberium atingiu níveis irreversíveis. Em 2047, a GDI é a responsável pela manutenção da paz e da ordem nas Zonas Azuis, ao mesmo tempo em que organiza incursões periódicas às Zonas Amarelas para conter o avanço do Tiberium, reparar o meio-ambiente e melhorar a qualidade de vida da população local. Apesar de seus esforços, um dos maiores obstáculos para o sucesso destas iniciativas é a própria organização. A GDI luta constantemente contra a complexidade de sua própria burocracia e as opiniões conflitantes de seus membros sobre o Tiberium. Enquanto alguns defendem os benefícios de uma exploração mais agressiva dos cristais, outros argumentam que a substância é na verdade uma praga ambiental e o possível agente da extinção da raça humana. O foco das ações de erradicação do Tiberium por parte da GDI em 2047 constitui uma mudança de atitude para a organização. No passado, a GDI esteve envolvida em uma luta sem trégua contra um inimigo terrível, uma sociedade secreta alçada a condição de potência mundial ao conseguir o apoio da maior parte dos países de Terceiro Mundo à sua causa. Liderada pelo carismático sociopata conhecido como Kane, a Irmandade de Nod prega a teoria de que o Tiberium é o catalisador para o próximo passo da evolução humana. Os fanáticos seguidores da Irmandade fazem todo o possível para acelerar a infestação de Tiberium em todos os continentes. GDI e Nod enfrentam-se há aproximadamente meio século. O conflito já escalou até a condição de guerra mundial em duas ocasiões. A Primeira Guerra do Tiberium (Tiberium War I , ou simplesmente TW I) teve início na segunda década do século vinte e um, e foi seguida por outro conflito global igualmente devastador poucos anos depois. A Irmandade de Nod praticamente cessou suas atividades nos últimos anos e seu líder não é visto há muito tempo, um comportamento atípico, considerando a história do grupo. Assim como o Tiberium, a situação atual da Irmandade de Nod também divide opiniões entre os membros da GDI. Alguns analistas de inteligência acreditam que as diversas facções da Nod estão envolvidas em uma disputa interna pelo poder, colocando o grupo em um processo de colapso iminente. Outros acreditam que, na verdade, a Irmandade está planejando sua maior operação militar até o momento. Se esse segundo grupo estiver correto, os preparativos para a ofensiva estão acontecendo no mais absoluto segredo. Se a Irmandade de Nod estiver realmente planejando um ataque surpresa, terá pela frente um adversário formidável. Os líderes da GDI têm a sua disposição uma máquina de guerra poderosa, composta por armamentos e veículos de última geração, uma verdadeira superpotência militar como o mundo nunca viu. As forças da GDI são organizadas de forma a permitir seu envolvimento em operações descentralizadas em vários teatros de guerra simultâneos. As forças de reação rápida da organização permanecem em estado de alerta constante, prontas para se deslocar até qualquer parte do globo, estabelecer bases de operação avançadas em qualquer tipo de terreno e projetar o poder da GDI através do uso de armamento avançado e tropas altamente treinadas. As forças terrestres da GDI incluem blindados versáteis como o carro de combate Predator, o tanque pesado Mammoth, o transporte de tropas Guardian e a devastadora unidade móvel de artilharia Juggernaught. Suas divisões de infantaria são compostas por tropas equipadas com armamento leve e preparadas para movimentação rápida no campo de batalha e por unidades de Zone Troopers, soldados protegidos por armaduras blindadas e equipados com armamento pesado. Unidades de especializadas incluem as divisões de Comandos das Forças Especiais e as Equipes de Atiradores de Elite. As aeronaves utilizadas pela GDI em operações a partir de suas bases avançadas incluem unidades VTOL (Vertical Take-Off and Landing, Decolagem e Pouso Vertical) como o Orca e o transporte V-35 Ox, e unidades de operação convencional como o jato de ataque Firehawk. As unidades de apoio empregadas nas operações da GDI proporcionam uma flexibilidade sem precedentes aos seus comandantes de campo. O MCV (Mobile Construction Vehicle, Veículo de Construção Móvel) funciona como uma unidade de engenharia, construindo as estruturas necessárias para uma base de operação avançada. As duras lições do passado levaram ao desenvolvimento de um veículo versátil conhecido como “Rig”, que pode se converter em uma base de reparos ou uma plataforma de pouso, proporcionando apoio logístico às aeronaves e veículos nas frentes de combate. A GDI acredita ser a última, e única, esperança de um futuro melhor para a humanidade, e utiliza suas forças militares em nome da liberdade, do desenvolvimento e da contenção do pior desastre ambiental que o mundo já conheceu. Seus inimigos parecem discordar desta visão... mas este é um assunto para outro artigo. |