Em 8 de setembro de 1966, a rede norte americana NBC exibiu o primeiro episódio da série Jornada nas Estrelas No dia 8 de setembro de 1966 a rede norte-americana de televisão NBC exibiu o primeiro episódio do seriado que se transformaria no mais influente programa de TV de todos os tempos. Mas, para seus fãs, Jornada nas Estrelas é mais do que isso. É "um modo de vida, uma filosofia, uma obsessão", como definiu um artigo da revista Forbes. Em seus 40 anos de história, a saga original do capitão James T. Kirk, de seu oficial de ciências Spock e da nave Enterprise gerou mais 4 séries de TV e 11 longas-metragens no cinema, contando com o que está atualmente em produção. Isso sem falar em 46 videogames, 7 role playing games, 3 máquinas de fliperama, 10 jogos de tabuleiro e 1 jogo de cartas. Não é exagero dizer que maioria dos apaixonados por computadores e alta tecnologia pode ser classificada como trekkies - ou fãs de carteirinha da série. Com Jornada nas Estrelas, a cultura pop vê surgir o fenômeno dos universos expandidos, no qual uma obra serve de base para outras, criadas por seus fãs, que preenchem os vazios deixados em aberto pela trama original. A série clássica, criada por Gene Roddenberry, usava a viagem espacial como pretexto para discutir problemas bem terrenos, como racismo, guerra e desigualdade social. "A maior característica dos fãs de Jornada nas Estrelas é acreditar no lado positivo do homem", afirma Wilton Ferreira Jr., fundador da Frota Estelar do Estado de São Paulo. Além das fronteiras da ficção científica, Jornada nas Estrelas inspirou criações que estão transformando a face do presente, como o telefone celular e o computador de mão. Na semana em que a veiculação de seu primeiro episódio, intitulado O Sal da Terra, completa 40 anos, revisitamos as diversas facetas de um ícone da ficção científica só rivalizado pela saga Star Wars, de George Lucas. |