Eventos recentes mostram o grau de compromentimento dos agentes(penitenciários) públicos com o ilícito, beirando à casa de tolerância. Dentro do Estado Calamitoso de Direito encontram-se também os órgãos judiciais.
Se o poder é tal como é, óbvio e ululante, que poderá ser tão poderoso que poderá mudar as regras para si e para seus apadrinhados, inclusive durante a própria execução da regra, que não se finda quando a ação acaba, mas valendo à eternidade. É a proteção divina judicial, que libera àqueles que tem algum grau de nobreza de sua valia, podendo até destruir a própria constituição - clásula pétrea de qualquer sociedade civilizada - para fazer valer sua santidade estamental.
Vale-tudo para manter sua nobreza: matar, bater, correr, xingar e até acusar também. É o
juris-esperneandis. Ainda investigações são encerradas por se tratar de uma "
otoridade" e quando não, advogados de defesa são assediados ou mortos. É o
juris banditis, do direito napoleônico oculto.
Para os descamisados sobram apenas os programas de inclusão:
É o
Bolso-Chumbo, programa governamental destinado ao controle social. É fomentado principalmente nas regiões periféricas, onde não há lei, nem Estado e nem dignidade. Quando o cidadão é mais resistente, há também a bala de prata ( echo en Argentina), que facilita a adesão ao programa social. Este programa é vitalício e pode ser passado de pai para filho ou até parentes distantes mesmo, basta estar no caminho, que será cadastrado automaticamente.
Há ainda o
Minha Cova, Minha Vida, programa estatal de assentamento agrário, que facilita a entrada para o mundo dos anjos de forma ágil e desburocratizada. Basta lutar por alguma causa agrícola ou ligada à ecologia que já poderá participar do programa!
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